E entre palavras e mais palavras, nos beijamos como se não houvesse mais nada, como se não tivéssemos uma outra vida pra tomar de conta e como se não houvesse riscos, deixei que acontecesse algo que não era de total importância mas era de total desejo e valor.
Uma experiencia que jamais tinha sentido.
Um sabor que eu nunca tinha provado.
Uma vontade que devia se contentar em toques e beijos, que jamais poderiam se repetir!
Então meu corpo pegara fogo de paixão, e com toda intensidade dos teus olhos fixados nos meus, eu iria embora, sem olhar pra traz, de cabeça baixa pensando no que eu não devia ter feito, mas fiz!
Pensando que não poderia sentir o seu corpo novamente...
Por quer por mais que existisse uma química mais forte que tudo, o que sentimos naquele momento, era insano e perigoso. Era um devaneio de ambas as partes.
Como te beijei... Não como gostaria.
Como te toquei... Com medo, receio de me arrepender, mas... me arrepender do que?
me arrepender de me entregar a um desejo? arrepender-me de suprir uma necessidade do meu corpo, do meu coração?
Somente levantei-me, sai dos teus braços, pensei que poderia ser real, poderia ser um sentimento livre.
Mas talvez se fosse livre não seria tão bom, não seria tão intenso.
Talvez se pudéssemos... aah se pudéssemos nos amar sem pensar em mais nada, talvez não seria tão incrível como fora sentir o saber dos teus lábios nos meus, como fora sentir tuas mãos em meu corpo.
Palavras não descreveriam o prazer contido de estar em seus braços.
E ninguém poderia me roubar, ninguém poder tirar da minha mente essas lembranças, lembranças que nem eu poderia lembrar.
Lembranças que não deveriam se tornar lembranças... Algo tão perfeito e ao mesmo tempo tão desvairada como isso, como você, como nós dois.
Algo assim, motivo para poesias e mais versos de amor.
Motivo para lagrimas e sorrisos que surgem de um único sentimento chamado paixão...
É isso! Paixão, insana e delirante.
Paixão!!
(Camila B. Lima - Kaah)
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